domingo, 1 de julho de 2007

Histórias de Práticas Correntes

Joaquim Silveira e família: Parque de Diversões!?!?!?
1o de maio de 2005, feriado do Dia do Trabalho, Joaquim e sua família a meses vinham programando uma visita à um lindo e bem visitado parque de diversões, localizado na cidade vizinha a que moram, cerca de 35km de distância. Joaquim havia comentado com seus colegas no trabalho que levaria toda sua família a parque neste dia. E eis que é chegado o grande dia. Os filhos de Joaquim estavam anciosos, pois seria a primeira visita deles à um parque de diversões, e já iriam para o melhor deles. Como já é de praxe da família Silveira, acordaram bem cedinho e foram ao ponto de ônibus, para aproveitarem ao máximo o seu passeio. Porém, como era sua primeira visita ao Parque e à cidade vizinha, Joaquim não sabia qual ônibus poderia pegar para chegar ao Parque. Joaquim podia muito bem ter pego o seu carro e levado sua família, poré, como não conhecia muito bem o caminho e preocupado com o clima não muito amigável e com o trânsito que poderia enfrentar, decidiu utilizar o transporte público mesmo. Joaquim então foi perguntar na quitanda da esquina da rua de sua casa qual ônibus poderia utilizar. Infelizmente, o atendente não soube lhe informar corretamente qual o ônibus, mas disse que existia sim um ônibus que passava em um ponto próximo da rua. Joaquim decidiu então seguir em frente. Chegou ao ponto de ônibus e viu que não havia nenhuma pessoa no local que pudesse informá-lo sobre o tal ônibus. Decidiu então perguntar para os motoristas de ônibus que passassem pelo ponto onde estava. A cada ônibus que passava, Joaquim solicitava a parada, mesmo que o ônibus não servisse para ele chegar ao seu destino. Com todas essas paradas que Joaquim solicitava, começou-se a formar um pequeno congestionamento na rua, o que acabou irritando alguns motoristas, que acabavam descontando a sua raiva no próprio trânsito. Resultado, uma pequena batida entre um ônibus e um automóvel que, felizmente, não teve nenhuma vítima, apenas danos materiais. Passado o ocorrido, Joaquim finalmente conseguiu entrar no ônibus que o levaria a seu destinho, o Parque de Diversões.
Conforme vai andando pela cidade, o ônibus começa a lotar, não oferecendo o conforto com o qual esperava viajar. O ônibus chega a cidade, Joaquim e toda sua família ficam maravilhados com tamanha beleza do Parque. Brincam o dia todo, se divertem muito. Até que chega o final do dia. O Parque já não estava ficando vazio, e Joaquim solicita a toda sua família para irem embora. Vão até o ponto de ônibus e, para sua surpresa, o mesmo encontra-se totalmente lotado. Cansado, Joaquim decide pegar um táxi a alguns metros do ponto de ônibus, pois no outro dia já teria que novamente encarar mais um árduo dia de trabalho. Indo pela auto-estrada de volta para sua casa, um baita congestionamento pára todo o trânsito da auto-estrada e, questionado por Joaquim por um possível caminho alternativo, o taxista resolve fazer um outro caminho para chegar até a casa de Joaquim. Porém, este caminho não era dos mais seguros. E, para o azar de Joaquim e do taxista, o táxi passa por um "baita" buraco, o que acabou estragando a roda do táxi, que teve que parar para trocar o mesmo. Nesse meio tempo, para piorar, um meliante percebeu que o táxi estava parado e assaltou Joaquim, levando todo o seu dinheiro embora. O taxista perguntou então como Joaquim pagaria a corrida, e Joaquim disse que não tinha mais dinheiro alí, mas que quando chegasse em sua casa pagaria. Desconfiado, o taxista começou a discutir com Joaquim, dizendo que levaria um calote, mas no final abacou levando Joaquim e família para sua casa.
Já se passava das 2horas da manhã do dia 2 de maio, quando Joaquim finalmente chegou a sua casa. Já irritado com toda essa situação, Joaquim pagou o taxista. Já quase às 4horas da manhã Joaquim conseguiu pegar no sono. 5horas, 6horas, 7horas, 8horas, 9horas, 10horas, 11horas, 12horas da manhã, e Joaquim acorda e olha para o despertador. Joaquim havia perdido o horário de tabalho, e acabou tendo o dia todo descontado de seu salário.
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Jorge Macedo: 1o de Maio - Dia do Acidente
Jorge não estava muito contente neste dia, 1o de maio de 2005. Havia planejado uma série de consertos em sua casa, porém, por um motivo de doença de um amigo no trabalho, Jorge havia sido escalado para o trabalho neste dia: O Dia do Trabalho. Jorge foi até a garagem de ônibus, pegou o seu veículo de trabalho, estudou seu itinerário do dia e foi seguir o seu trajeto. Caminho novo, Jorge ainda não havia percorrido alguns pontos mencionados. Seu colega de viagem, o cobrador, disse que conhecia o caminho e iria dando algumas explicações durante o mesmo. Jorge ficou mais tranquilo e segiu o seu caminho. Jorge havia pego um itinerário até o centro da cidade, onde haveria diversos shows gratuitos para a população em comemoração ao Dia do Trabalho. Na metade de sua primeira viagem, Jorge percebe que mais à frente começa a formar um pequeno congestionamento. Jorge começa a ficar irritado com o trânsito. Jorge para no ponto. Apenas uma família esperava ônibus lá. O pai da família pergunta para Jorge se o seu ônibus iria até o Parque da cidade vizinha. Jorge, já irritado com o trânsito, fala alguns palavrões para o homem. Jorge chega no cruzamento logo na frente desta mesma rua, e vê o semáforo em atenção (luz amarela). Porém, Jorge resolveu seguir em frente. Resultado: Jorge bateu em um veículo. Felizmente, o acidente não resultou em nenhuma vítima, mas Jorge teria que arcar com o prejuízo. Jorge e a motorista do veículo foram encaminhados para a Delegacia de Polícia mais próxima para fazerem um Boletim de Ocorrência. Devido à burocracia do DP, Jorge acabou passando o seu horário de trabalho dentro da Delegacia, o que acabou lhe rendendo mais prejuízo, pois não ganharia pelo dia em que "esteve trabalhando".

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